Tem época em que tudo que te incomoda na vida é não ganhar na mega sena.
Você está feliz com o seu cabelo, com o seu corpo, com a sua casa, com o seu emprego, com a sua relação amorosa, sem desavenças com nenhum ser humano que você se lembre, sem problemas com a família. Tudo vai na mais santa e gloriosa paz.
É claro que há sempre problemas com o pessoal que liga no meio do expediente querendo te fazer adquirir um novo plano de saúde, um novo plano pro celular, um novo cartão de crédito. Ou ainda os atendimentos ao consumidor da vida, que insistem em te deixar na espera por uns 45 minutos...ou ainda qualquer coisa que você compra e vem com defeito - ou pior, uma blusinha linda que depois que você lava, encolhe. Mas esses são os seus piores problemas.
Por muito tempo a autora deste blog esteve ausente, pelo fato de que os problemas que ela tinha eram mais facilmente resolvidos pelo Procon. Mas....como nada na vida dura pra sempre, um dia o mundo resolve que vai cair na sua cabeça, sem aviso prévio...
Aí você tem que viver com aquela dor de cabeça insuportável por muitos e muitos dias antes que ele resolva se mover novamente. E por mais que ele esteja lá por semanas, você simplesmente não consegue acostumar a conviver com aquilo.
Você fica com uma aparência cansada, desolada, acabada. Você não consegue disfarçar. As pessoas te olham e sabem. Você não está legal.
O cabelo já não fica mais do jeito que você quer. Nenhuma roupa do guarda-roupa infinito te deixa feliz com o espelho. Você discute com as pessoas sem precisar de muito motivo pra isso. E quando a moça da operadora concorrente te liga pra oferecer um novo plano de minutos você começa a chorar e contar sua vida pra ela...
Tudo porque você é sensível demais, e uma pessoa que você gosta demais te machucou um pouco além do que você suporta. E, por mais que ela esteja arrependida, nada além do tempo resolve aquela falta de ar.
Talvez uma tequila possa curar o mal estar temporariamente, mas algumas horas depois tudo volta a ser como antes. Talvez longas conversas que virem a madrugada também ajudem, mas nem sempre há disposição pra se fazer isso. Alguma criatividade. Algum espaço. Alguma fé. Talvez.
Você está feliz com o seu cabelo, com o seu corpo, com a sua casa, com o seu emprego, com a sua relação amorosa, sem desavenças com nenhum ser humano que você se lembre, sem problemas com a família. Tudo vai na mais santa e gloriosa paz.
É claro que há sempre problemas com o pessoal que liga no meio do expediente querendo te fazer adquirir um novo plano de saúde, um novo plano pro celular, um novo cartão de crédito. Ou ainda os atendimentos ao consumidor da vida, que insistem em te deixar na espera por uns 45 minutos...ou ainda qualquer coisa que você compra e vem com defeito - ou pior, uma blusinha linda que depois que você lava, encolhe. Mas esses são os seus piores problemas.
Por muito tempo a autora deste blog esteve ausente, pelo fato de que os problemas que ela tinha eram mais facilmente resolvidos pelo Procon. Mas....como nada na vida dura pra sempre, um dia o mundo resolve que vai cair na sua cabeça, sem aviso prévio...
Aí você tem que viver com aquela dor de cabeça insuportável por muitos e muitos dias antes que ele resolva se mover novamente. E por mais que ele esteja lá por semanas, você simplesmente não consegue acostumar a conviver com aquilo.
Você fica com uma aparência cansada, desolada, acabada. Você não consegue disfarçar. As pessoas te olham e sabem. Você não está legal.
O cabelo já não fica mais do jeito que você quer. Nenhuma roupa do guarda-roupa infinito te deixa feliz com o espelho. Você discute com as pessoas sem precisar de muito motivo pra isso. E quando a moça da operadora concorrente te liga pra oferecer um novo plano de minutos você começa a chorar e contar sua vida pra ela...
Tudo porque você é sensível demais, e uma pessoa que você gosta demais te machucou um pouco além do que você suporta. E, por mais que ela esteja arrependida, nada além do tempo resolve aquela falta de ar.
Talvez uma tequila possa curar o mal estar temporariamente, mas algumas horas depois tudo volta a ser como antes. Talvez longas conversas que virem a madrugada também ajudem, mas nem sempre há disposição pra se fazer isso. Alguma criatividade. Algum espaço. Alguma fé. Talvez.