segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Flores e cinema

Hoje recebi flores no trabalho. Pela segunda vez, meu trabalho vale flores. Já contaria três anos sem recebê-las, não fossem por algumas reportagens...

O fato de receber flores me fez lembrar que nunca as ganhei dele. Aquele cara que por tanto tempo andou do meu lado, de mãos dadas. E agora ainda anda do meu lado, mas sem segurar na minha mão. A razão é meio nebulosa, mas tudo bem. Eu gosto de andar do lado dele mesmo assim.

O engraçado é que o fato de receber flores me fez pensar nele ainda mais. Mesmo que as flores nada tenham a ver com ele. Mesmo que eu nunca as ganhe dele.

Outra coisa mais engraçada foi ver o nome do filme que eu queria ver com ele há 10 meses no caderno B do estadão. O filme resiste bravamente ao amor despedaçado. Está lá gritando na minha cara que ele dura tanto tempo em cartaz quanto o tempo que ele não segura a minha mão.

Mas eu entendo que ele está lá resistindo, esperando o dia que a gente vai pra lá de mãos dadas assisti-lo.

Beijos da Lola-louca (ainda sem internet em casa hein, gentes?)