sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Quantos pés de chinelo pra ser feliz?

Minha avó tem uma estranha obsessão por chinelos.

Eu já andava curiosa por saber quantos seriam, já que vejo tantos pares de chinelo chegando em suas sacolas de compra, toda vez que ela se aventura pela cidade...

Pois hoje, procurando um chinelo meu que desapareceu misteriosamente, fui olhar no armário dela, pra verificar se a gentil senhora que trabalha aqui não teria trocado os guarda-roupas e acidentalmente colocado lá.

E lá estavam os chinelos. E eu não me aguentei. E contei: 10 pares. 20 pés de chinelo.

VINTE!

Sem contar o par que fica no quarto dela... ou seja, além do que ela usa, são necessários mais 10 por segurança. Em vários modelos, cores, formas, tipos e etc.

Este é um dos vários tipos de neurose que assolam minha família! Outro dia conto da coleção de travesseiros!

Beijos da Lola, ainda sem chinelo!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Coisas que eu não consigo ter

No momento estou aqui no meu casulo, filosofando com toda a mequetrefisse que Deus, o I Ching e os Orixás me deram...

"Vou mudar, minha vida vai ser diferente, tudo vai ser diferente". E eu tenho fé, de verdade.

Então começo a refletir um pouco mais, e um pouco mais, e um pouco mais.... algumas pessoas do outro lado da cidade já conseguem enxergar o que acreditam ser um sinal de fumaça, mas não people, é apenas o meu cérebro fundindo...

E então vem a constatação: não importa muito qual é o meu impulso, se é ser diferente ou melhor, se é mudar completamente ou só um pouco. A provável única verdade universal é que nunca vou conseguir gostar de um homem que saiba se comunicar, verbalizar, etc...

Tenho uma preferência até agora inexplicável por pessoas que não sabem "falar". Minha teoria é: Deve ser reflexo de alguma paixão mal resolvida no berçário...

Beijos da Lola

Ps: só pra explicar "mió", não me refiro a quem não sabe falar o português correto, e sim aos homens, "incríveis e aborígenes", que não sabem manifestar seus sentimentos.

Memê!!!!


A Erika, do Notas Descabidas, me indicou pra responder o memê. E com mil perdões à Aline, do Smile, pra quem eu prometi responder um outro memê ao qual fui indicada, este acaba sendo o primeiro "MEMÊ DOS NEURÓTICOS"!

Entre algumas respostas clichês e outras meio malucas, foi isso ai que eu consegui preparar! Desculpem mais uma vez pela falta de criatividade, mas estou em um período de reclusão total em meu casulo, pra tentar virar borboleta no feriado. Seja o que o Deus, o I Ching e os Orixás desejarem! - apesar da minha famosa teoria-não-revelada sobre o caos que assombra o mundo nos feriados!

No mais, FELIZ DIA DAS BRUXAS!! (Apesar da Erika ter explicado no Notas porque hoje não é dia das bruxas por aqui!)

Bitocas da Lola

Uma hora: 19h30

Um astro: Charon

Um móvel: Estante

Um líquido: Vodka

Uma pedra preciosa: Ônix

Uma árvore: Ipê branco

Uma flor: Girassól

Uma cor: Roxo

Um animal: Elefante

Uma música: Lola Stars and Stripes (Stills)

Um livro: A linguagem secreta do cinema (Jean-Claude Carriere)

Comida: Mexicana

Um lugar: Espanha

Um verbo: Falar

Uma expressão: Grito

Um mês: Julho

Um número: 8

Um instrumento musical: Gaita de fole

Estação do ano: Outono

Um filme: Brilho Eterno

Coisas que não podemos ter


Além de McDreams, ainda somos privados de outras coisas!

Estou com um inacreditável e insuportável desejo de comer comida mexicana. Só tem um problema: na cidade-lego essa maravilha não existe mais. Contento-me então com um copo d'água.
Está inaugurada a mais nova seção do blog - por sinal, estes dias cheio de estréias...

Passe mais vezes por aqui e confira mais "Coisas que não podemos ter".

Beijos da Lola

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Aumentando a audiência


Já havia discutido com algumas pessoas meios de levantar esse blog, que anda meio derrubado.

Então hoje eu vou apelar. Na falta de criatividade, com vocês, Eric Dane!

Ele dispensa comentários. Mas pra quem não é viciado em Grey's Anatomy eu ajudo: Este é o rival do McDream, o famoso McSteamy.

Quem precisa de um McDream? Gente, manda um Dr. Sloane embrulhado pro jantar! A-go-ra.

Este post é dedicado a todas as mulheres que desistiram - mesmo que por 10 minutos - de encontrar um homem de verdade, bonito, inteligente, etc, que saiba verbalizar seus sentimentos, e que goste de mulheres.

E já que McDream não existe, vamos nos jogar em McSteamy.
















Beijos da Lola

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Discutindo ações e reações




"Para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade"

3a lei de Newton


Suponhamos aqui uma hipotética relação onde duas pessoas se gostam. Não, melhor. Duas pessoas que se gostam muito.

De repente, não mais que de repente, esse relacionamento se desgasta, por N razões. Um tenta impor sua certeza ao outro e o outro tenta achar a culpa do um. E tudo isso de maneira muito confusa, o que acaba por gerar novos desgastes, mais chateações, além de uma série de outros problemas.

Minha teoria é de que que tal desgaste está muito mais na maneira como o nosso corpo se acostumou a receber as atitudes do outro do que nas atitudes em si.

Como? O corpo acostuma a responder de determinada maneira específica ao perceber a mínima manifestação de uma determinada atitude.

Um simples "não", em certa altura do campeonato, pode ocasionar uma verdadeira batalha naval. "Não" se torna algum tipo de termo proibido na relação. "Não" é lido como uma negativa gigantesca à alguma necessidade-necessária do cônjuge. E então fica mais ou menos assim:

Não = "ele não me ama, que ele não me quer, ele não tem mais vontade de me agradar, ele não quer fazer nada por mim".

E o inofensivo "por que?"? Imagine a reação que um pequenino "por que?" pode desencadear...

"Por que ela precisa saber o "por que?" Ela não acredita, não confia, quer controlar?"

Neste momento o fiél leitor deste blog se pergunta, coçando a cabeça: e agora, o que será destas duas pessoas que se gostavam tanto? Acredito que uma possibilidade é que as duas se afastem infinitamente, de preferência devem até mudar de continente, até que esqueçam as fisionomias um do outro, evitando assim que haja um conflito maior que o da batalha naval ou disputa do War Império Romano.

Mas acho que é provável que se um dia, por acaso, conseguirem mudar a química da reação, pode ainda haver uma possibilidade de esperança, de que estas pessoas voltem a se relacionar pacificamente, e quem sabe até, fazendo força e utilizando um pouco de otimismo, se relacionem ainda melhor do que antes.

Sem mais mequetrefadas por enquanto!


Beijitos da Lola


Ps: Daniel, tá vendo? Não usei A, B, ou C...espero que tenha ficado menos complicado dessa vez.

Ps2: Erika, o memê vem daqui a pouco, eu ainda não consegui definir uma música rs