sexta-feira, 28 de março de 2008

Feliz ou não feliz?!

Não sei...

Já parou para pensar que às vezes a gente não consegue definir o que sente!

Não? ... Então repare nesses sentimentos indefiníveis que sentimos por alguém ou por algo!

Estou num meio de um triângulo amoroso indefinido:

Amigo 1 (eu) que está afim (ou não) de Amigo 2 que esta super afim de Amiga 3, está que é super amiga de Amigo 1!

Fez sentido?! – Acho que não, né!

PS* Estou bêbado!
PPS* Essa semana vai fazer UM mês que não prático a arte milenar do sexo!
PPPS* Neurótico + Bêbado + Triangulo Amoroso + Meio Imaginário + Sem sexo = ??? (crise existencial)
PPPPS* esta na hora de focar toda essa energia sexual em prol dos órfãos na áfrica (disse a Oprah)

A condenada

A menina sai. Vai num barzinho, por exemplo.

Ela não é mais de sair. Ela prefere ficar em casa. Coisas de canceriana pós-trauma.

Mas ela sai. E é divertido, ela vê pessoas que gosta, que não gosta, que não conhece. E está tudo bem.

Até que ela avista um rapaz interessante.

E assim, talvez, quem sabe, ela perceba uma certa semelhança com algum rapaz interessante que já esteve em sua vida anteriormente.

Ela pensa, por exemplo "Nossa, parece que voltei no tempo", ou então "Caraleo, ele tem um irmão gêmeo e nunca me contou". Ou ainda "será que Deus, Buda, Shiva e Alá mandaram uma segunda chance?" ou sei lá. Pense no que você pensaria ao encontrar um clone de um ex namorado na sua frente. Use a sua criatividade. Acredite. Tudo isso poderia passar pela cabeça dela.

Ela acha o cara bonitão. E olha pra ele fixamente, quase sem querer. E percebe que o cara olha pra ela também. E dá um sorriso. Ela se enche de si e pensa que está sendo paquerada.

Ela fica agitada e incomodada. Afinal, como é possível tamanha semelhança? Não. Não é possível. "Até as mãos são iguais", ela pensa.

E então uma amiga recém-chegada na balada proclama: "Eu acabei de confundir aquele moço com o seu ex namorado. Que chato!". E aí ela tem certeza que não é uma alucinação. Pelo menos, se for, é coletiva e ela está menos só em sua viagem.

E ela olha mais atentamente. E olha um pouco mais. Nessa altura o cara já esta se sentindo a última vaga no estacionamento do shopping center na antevéspera de Natal. E ai ela percebe: Ele não é a segunda chance, o clone, a alucinação, a esperança. Ele é ninguém mais ninguém menos que o passado. Sim. Ele não é O ex namorado, mas sim UM ex namorado.

E então ela percebe que está condenada.


Boa noite,

Lola

PS: Esta é uma obra de ficção. Ou não.

domingo, 23 de março de 2008

Tema livre

Percebo que este blog mequetrefe recebe muitas visitas. Toda vez que passo aqui o número no contador me dá um sustinho. E recebemos comentários de pessoas que descobrem isso aqui do nada. É curioso como isso acontece...

Mas ao contrário dos leitores, os autores-mequetrefes dessa birosca não passam tão religiosamente por aqui. E me sinto meio mal por isso.

Contudo, que posso eu fazer quando a vida resolve virar parte do movimento surrealista? Não dá pra explicar. Desisto.

Esta canceriana resolveu voltar às origens e hoje vive dentro do casco. Não é fuga. É proteção. Juro!

Mas isso muda em breve. E se não mudar, vamos pensar em outra solução. Mas só pra vocês não perderem a fé e saberem que eu continuo neurótica-incurável: agora meu cabelo é castanho escuro. E curto. Tá bem parecido com isso: http://www.youtube.com/watch?v=zhdb5SJnRJg

(Pois é. Pra variar, ela é referência. Mas não é de propósito. E ela já teve todos os tipos de cabelo possíveis. É difícil ser original quando se vive no mesmo planeta que Madonna.)

Ah! Feliz páscoa. O meu feriado foi fantástico. Obrigada por perguntarem. Finalmente um feriado bom. Eu estava com um certo medo, é lógico. Mas nada que Jack Daniels não possa resolver. Três vivas para os momentos embebidos em álcool, quando a vida fica irretocável, merecendo retrato em moldura bonita na sala de entrada da casa que um dia teremos - eu, meu lado B e os gatos.

E acho que essa data tem mais sentido de renovação do que ano novo. Mas nem arrisco começar com promessas e resoluções. O que eu tinha pra mudar, mudei com a Val lá no salão. E o resto eu deixo pra resolver com meu terapeuta amanhã.

Ah! três vivas para os lencinhos de papel.


Beijos da Lola