quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Bom dia!"

Faz tempo que quero escrever sobre a educação. Não aquela que a gente tem na escola, ou na faculdade. Mas aquela educação que a gente traz de casa. Ou até aquela que a vida ensina a gente ter.
A educação nesse caso poderia ser substítuida pela palavra gentileza, sem risco de comprometer o sentido. Ou ainda delicadeza.
Eu não sou menos educada com as pessoas de acordo com a minha variação do humor. Eu não sou menos gentil ou menos delicada por estar com TPM, por ter brigado com alguém, porque algo não deu certo na minha vida.
Eu posso ficar furiosa com a pessoa, e fico mesmo. E desconto nela. E as vezes eu até descarrego em alguma pessoa bem próxima, que me conhece muito bem, e que por estar tão próxima acaba levando uma "ricocheteada" da minha chateação. Posso também ficar furiosa comigo, por ter feito alguma bobagem, e parecer um pouco mais fechada do que de costume.
Mas nunca deixo de dar bom dia para as pessoas. Nunca deixo de sorrir para quem passa ao meu lado na rua. Nunca deixo de responder a uma dúvida de alguém que precisa de uma resposta, por mais simples -ou elaborada - que seja.
Com as pessoas que nos são próximas, é realmente complicado disfarçar o mau humor. São as pessoas com quem você pode brigar por bobagem, mas elas te conhecem bem o suficiente para saber porque você está tendo determinada atitude. E se por ventura você magoar alguma dessas pessoas queridas, elas saberão perdoar.
Já os estranhos, os poucos conhecidos, os pedestres na calçada, os colegas, estes não sabem o que se passa no seu universo particular. E nem tem obrigação de lidar com o seu dia ruim.
Pra mim, não é nenhum sacrifício ser gentil, educada, delicada, respeitosa. Mas eu acho que, infelizmente, para uma absurda maioria de pessoas, é algo impraticável.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Da série "Coisas que não podemos ter"


Pois é galere. Inventaram a Barbie da Angelina Jolie. E eu quero. Só que o mundo é mau, e o bacana do Noel Cruz fez o favor de criar apenas um exemplar. Observação: já foi vendido no ebay. É pra morrer ou pra matar?



Beijocas

LPs

"como é que eu me meti nessa, como é que eu saio dessa, quem disse que eu quero sair dessa, esquecer isso tudo, derreter, morrer, agradecer à nossa senhora da pequena morte e dormir uma dormidinha daquelas antes de começar tudo de novo. e de novo. e de novo e de novo, até ele perceber que não há saída senão se entregar e se entregar sabendo que tudo nos espera"
(Clara Averbuck)

Isso aqui virou um depósito de frases de outras pessoas. Eu não escrevo mais. Mas é pura falta de tempo, juro. Idéias não faltam. E esse trecho do "Nossa Senhora da Pequena Morte", novo livro da Averbuck, parece com o sentimento que eu tive outro dia. Não comparo os textos. Só as sensações.

Eu vi esse trecho porque estou ajudando a escrever uma matéria sobre vinis. Sabia do lançamento do livro-LP da Clara Averbuck e fui buscar informações no adios lounge. Lá estava esse trecho e rolou uma identificação imediata.

Muitos beijos aos queridos e não queridos fiéis leitores.