sábado, 8 de setembro de 2007

Porque eu odeio o orkut cada vez mais


O orkut era uma coisa bacana. Você podia agrupar todos os seus amigos e conhecidos no seu perfil e toda a facilidade na comunicação que isso envolvia.

A idéia de ter uma "página pessoal" na net também é interessante. Seus gostos expressados por suas comunidades e aquele monte de perguntas que se pode responder pra explicar melhor quem é você, o que você faz e bláblabla...

Aí com o tempo inventaram uma bina e até hoje não ficou claro pra mim por que. Muitas vezes não é legal saber quem passou no seu perfil - ou quem não passou.

Mesmo assim não desativo a minha. Vai entender..coisas de neuróticos...

E agora, pra finalizar, a super-reforma-orkutica. Estava me perguntado qual caca eles teriam feito dessa vez. E como andava meio desconectada ultimamente não tinha me dado conta do absurdo embaixo dos testimonials que não aceito e nem apago: agora todo mundo que atualiza o perfil tem sua foto e sua alteração estampada no perfil de todos os seus outros coleguinhas.

Gente, pra que??

Eu mudo meu perfil porque sinto necessidade de altera-lo. Eu coloco fotos novas porque tenho fotos novas. Mas não quero que 500 pessoas saibam disso.

Ontem apareceu lá no meu perfil que uma conhecida tinha alterado o relationship status pra "open relationship"...ah minha amiga, pra que eu quero saber disso????

Acho que eu não saquei o espírito do orkut. Ou apenas me recuso a aceitar. Ou então só não sei brincar com essa ferramenta moderna.

Talvez eu não seja tão moderna quanto denomina o blog, ou talvez eu só tenha acordado meio quadrada.

Beijo da Lola-quadrada.

Ps: Kiooooooooooooooo, cade você meu filho? A vida não é só tequila! Volte já para o nosso amado blog!! Se não for você, quem lerá meus posts???????

Ps2: Merda de feriado. Nunca pensei que diria isso, mas não vejo a hora de ir trabalhar segunda-feira.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Considerações sobre a dor


Terminar um relacionamento sempre é phoda. Dizem que até mesmo quando não se gosta tanto da pessoa é muito dolorido. Quando gosta muito então, a coisa beira o insuportável...

Então você se joga na cama – ou no sofá, depende do que estava mais perto quando você perdeu totalmente a compostura – e quando de lá tem coragem de se levantar ainda tem vertigem ou até mesmo perda temporária de visão.

A tontura pode ser também conseqüência de muitas horas sem comer nada, se você é do tipo que perde a fome. Em outros casos pode ter uns acessos “sugar-high” se é do tipo que come doces compulsivamente.

Se for do tipo que não dorme, pode ainda ter alucinações durante o dia. Se é do tipo que dorme 36 horas seguidas, além de perder a visão temporariamente e ficar tonta, também não vai nem conseguir se comunicar direito.

Isso sem falar da dor no peito, olhos inchados, dor de cabeça, travesseiros molhados, e por vezes até mesmo algum tipo de crise catatônica ou evento similar...

Essas são apenas algumas das reações imediatas, geralmente nas primeiras 24h, depois do fim de um relacionamento.

Como todos bem sabem, uma dor em determinado lugar é substituída por outra ocasionada em outro local do corpo, que por conseqüência distrai a atenção da primeira.

No livro Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera, temos um bom exemplo de uma dor física provocada para aliviar uma dor emocional: a personagem Tereza enfia agulhas embaixo de suas unhas ao ver – em sonho - uma cena insuportavelmente dolorosa envolvendo seu amado.

Pois bem. Até então só achava a história muito interessante. Nunca imaginei que um dia eu seria a protagonista de uma cena bem similar. Não caros amigos neuróticos, não tive a coragem de enfiar agulhas sob as unhas para aliviar dores emocionais. Eu simplesmente apoiei meu pé, com toda a força, em cima de um finíssimo caco de vidro. Sem intenção alguma, é claro, porque eu não sou louca nem retardada. Mas pude constatar por A (meu pé) + B (o caco de vidro) que dores físicas superam instantaneamente dores emocionais profundas.

Mas a melhor parte está por vir: quando percebi o caco dentro do meu pé, tentei arrancá-lo com minhas unhas. E muito pior do que ter um caco de vidro enfiado debaixo da unha, fiquei com um pedaço de vidro perdido dentro do pé, pois o pedacinho que estava para fora se quebrou no momento em que o puxei. E ai precisei enfiar uma agulha no pé para arrancar o resto do caco lá de dentro.

Não recomendo esse método para ninguém. Por favor, não se machuquem. A coisa toda é muito rápida. Logo o caco sai e, depois de ter passado momentos de desespero, a dor passa completamente, sem deixar vestígio físico. E por conta do stress causado por um pedaço de vidro dentro do seu lindo pé, seu emocional ficará ainda mais abalado.



Beijo da Lola-abalada

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Algumas outras coisas

Escrevi a receita do doce, mas comecei a desconfiar que já tinha postado isso aqui no blog. Como não estava afim de conferir 70 postagens, deixei a história pra lá.

Hoje também não é um bom dia, pois não estou muito bem humorada. Então nem deveria postar, mas faz muito tempo que não o faço e logo esqueço a senha, achei melhor logar. E já que estava logada, por que não postar?

Motivos do mau-humor:

1 - Minha área de trabalho (no pc) desapareceu. Sem barra do menu iniciar, sem relógio, sem ícones no desktop. Apenas a imagem da área de trabalho, que curiosamente não aparecia antes. Não me pergunte como faço para usar o pc. Demorei pra descobrir um jeito e não vou te passar assim, de mão beijada.

2 - A gentil senhora que trabalha aqui em casa 3x por semana quebrou meu Buda dourado em várias partes.

O motivo número 1 é também uma razão da postagem de hoje. Ficarei sem pc por tempo indeterminado (mas provavelmente uns 5 dias) e assim pelo menos fico com a consciência tranquila, pensando que postei quando pude, e não me desespero tanto pela ausência do pc.

Ia tentar responder o meme da Aline, mas o problema é que de mau humor não vai sair nada muito positivo sobre mim e todo mundo vai achar que sou uma pessoa péssima.

Então na verdade, essas algumas outras coisas não foram escritas. Fica pra próxima. Mas pelo menos eu postei. Né?

De consciência limpa, me despeço.


Beijo da Lola-mau-humorada