sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Divagando sexta a noite


Ontem foi ao ar nos EUA o 2o episódio da 4a temporada desta série que é a favorita dos neuróticos: Grey's Anatomy.


Foi esta querida que deu origem aos termos McDream e derivados. Ela, sem dúvida, tem grande influência em nossas vidas.

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Meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) foi sobre cinema e educação. Em uma parte do trabalho falo sobre a identificação-projetiva do espectador com o que ele vê na tela. E essa é uma das razões pela qual o cara "entra" na viagem do filme. Algo parecido já aconteceu com ele, então ele acha o máximo e vai com tudo. Bem mal e porcamente resumido é isso...

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A fixação pela série deve, certamente, influenciar de leve alguns dos meus comportamentos neuróticos. Mas a identificação-projetiva que rola comigo em Grey's Anatomy é realmente impressionante. Não é algo parecido que já aconteceu. É algo exatamente igual que está - no gerúndio mesmo - acontecendo. E essa "coincidência" já aconteceu em vários muitos diversos episódios.

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Já contei aqui que os episódios começam e terminam narrados por Meredith Grey, falando sobre o tema do episódio.

Tema/Título do episódio: Love-Addiction.

Narração inicial:

"In the hospital, we see addiction every day. It's shocking how many kinds of addiction exist. It would be too easy if it were just drugs and booze and cigarettes. I think the hardest part of kicking a habit is wanting to kick it. I mean, we get addicted for a reason, right?

Often, too often, things that start out as just a normal part of your life at some point cross the line to obsessive, compulsive, out of control.

It's the high we're chasing, the high that makes everything else fade away".


Final:

"Still, they say you don’t kick the habit until you hit rock bottom, but how do you know when you’re there? Because no matter how badly a thing is hurting us, sometimes letting it go hurts even worse".

E estas são apenas algumas das semelhanças do episódio com a minha vida. Se eu fosse citar tudo, eu teria que achar o roteiro na íntegra.

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Pode ser que eu assista muito Grey's Anatomy e isso me influencie. Mas pode ser que eu assista muito Grey's Anatomy porque é simplesmente minha vida roteirizada.


Por hora, me despeço.


Beijo da Lola com saudade do Kio.




terça-feira, 2 de outubro de 2007

Imediatismo pouco é bobagem!

É mais rápido baixar uma música do que encontra-la pelo "Pesquisar" no meu computador.

Conclusão: eu tenho vários arquivos de música iguais.

Não tenho saco de esperar o "pesquisar" procurar por todas as pastas aleatoriamente criadas em qualquer lugar do meu pc para guardar todo tipo de música - sem nenhuma lógica de organização ou etc - então já ligo de cara o Limewire e baixo aquela que desejo ouvir naquele exato momento.

E depois reclamo que não tem mais espaço!

São os tempos modernos...

Uma infinita coleção de figurinhas repetidas.

Mas quem manda não ter paciência...?

Sem mais divagações, trocadilhos, ironias e sarcasmos - por enquanto!

Beijo da Lola

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

"É dois amor por um real"

"...moça bonita não paga mas também não leva. Leva cinco e paga seis..."

Me desculpem pelo lugar comum, frases feitas, clichês e derivados...mas eu preciso mandar um recado aos desavisados.

Amor não se pede, muito menos implora. Amor é conquistado. Amor vem com o tempo.

Pro amor nascer é preciso ser cativado. É preciso cativar.

Amor não é algo que humilha. Não é algo que exige. Não é algo que pergunta. E principalmente: não é algo forçado.

Se você precisa pedir, implorar, se humilhar, exigir, forçar, perguntar ou mais outros termos derivados...um bom conselho é "se liga e cai fora!".

É verdade que eu pastei um pouco pra descobrir estas cositas. Mas como sou uma pessoa de bom coração, vou dividi-las com você, pra economizar seu tempo e sua dignidade!

Um pouco inspirada por acontecimentos de mi vida e um outro pouco inspirada pelo post da Ana Paula, no "Somos todas umas vacas"...lá vai:


Hoje em dia é tudo tão "fast food"... As pessoas desistiram de esperar. Compramos pela internet pra não ter que esperar na fila do caixa, pagamos pela internet, pra não ter que esperar na fila do banco. Nas baladas, como a Ana disse, é só "escolher, esticar a mão e puxar uma". Bem simples, fácil, rápido. Não requer prática nem habilidade.

A pressa é geral...mas assustadora mesmo é a pressa louca de encontrar alguém pra amar. Virou uma obsessão. Amar virou compulsão gente!

Ah para! Não é assim não. Ninguém procura amor, meu povo!

Amor é uma coisa que você encontra, tipo nota de 50 reais na calçada. É na sorte, meu bem. Ou então você acha guardado num bolso da calça esquecida. Sempre esteve ali, mas você não sabia.

Mas é assim, no susto. Sempre.

Então não peça amor. Não me peça amor. Porque aqui não vende isso não.

Beijo da Lola, xuxus!