segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Discutindo ações e reações




"Para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade"

3a lei de Newton


Suponhamos aqui uma hipotética relação onde duas pessoas se gostam. Não, melhor. Duas pessoas que se gostam muito.

De repente, não mais que de repente, esse relacionamento se desgasta, por N razões. Um tenta impor sua certeza ao outro e o outro tenta achar a culpa do um. E tudo isso de maneira muito confusa, o que acaba por gerar novos desgastes, mais chateações, além de uma série de outros problemas.

Minha teoria é de que que tal desgaste está muito mais na maneira como o nosso corpo se acostumou a receber as atitudes do outro do que nas atitudes em si.

Como? O corpo acostuma a responder de determinada maneira específica ao perceber a mínima manifestação de uma determinada atitude.

Um simples "não", em certa altura do campeonato, pode ocasionar uma verdadeira batalha naval. "Não" se torna algum tipo de termo proibido na relação. "Não" é lido como uma negativa gigantesca à alguma necessidade-necessária do cônjuge. E então fica mais ou menos assim:

Não = "ele não me ama, que ele não me quer, ele não tem mais vontade de me agradar, ele não quer fazer nada por mim".

E o inofensivo "por que?"? Imagine a reação que um pequenino "por que?" pode desencadear...

"Por que ela precisa saber o "por que?" Ela não acredita, não confia, quer controlar?"

Neste momento o fiél leitor deste blog se pergunta, coçando a cabeça: e agora, o que será destas duas pessoas que se gostavam tanto? Acredito que uma possibilidade é que as duas se afastem infinitamente, de preferência devem até mudar de continente, até que esqueçam as fisionomias um do outro, evitando assim que haja um conflito maior que o da batalha naval ou disputa do War Império Romano.

Mas acho que é provável que se um dia, por acaso, conseguirem mudar a química da reação, pode ainda haver uma possibilidade de esperança, de que estas pessoas voltem a se relacionar pacificamente, e quem sabe até, fazendo força e utilizando um pouco de otimismo, se relacionem ainda melhor do que antes.

Sem mais mequetrefadas por enquanto!


Beijitos da Lola


Ps: Daniel, tá vendo? Não usei A, B, ou C...espero que tenha ficado menos complicado dessa vez.

Ps2: Erika, o memê vem daqui a pouco, eu ainda não consegui definir uma música rs

3 comentários:

  1. Ah... Os imperativos femininos. Por quê, numa determinada etapa da relação, o "não" de torna tão "pertubador"? Quando alguém se nega a fazer alguma coisa, há uma razão! Justificável à priori ou não! Amar é consentir... Seder... Saber ouvir o não... Qualquer coisa diferente disto é apenas desejo, no máximo um gostar... Somente isto. E ficou melhor agora. Bjos.

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  2. e dani, por que será que os homens tem tantos problemas com os "por quês"? rs

    beijo

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  3. Achei a música a parte mais dificil..rs

    Ahhh esses relacionamentos... gostei da sua teoria do "desgaste"

    Bjos

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