sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A poesia do McFlurry

Num primeiro momento, aos mais assíduos leitores deste blog, pode parecer que este post falará das investidas de um novo pretendente. Mas caríssimos 4 leitores assíduos, sinto muito em informar que os desapontarei!

Hoje sai 17h30 do jornal. Pra quem não conhece a cidade-lego, o jornal fica bem próximo a uma praça, a praça da Catedral. De lá saem os ônibus que levam os estudantes para as universidades das redondezas.

Passava por ali, no meio dos universitários, em volta dos ônibus...

E de repente....bate aquela saudade da facul. Não saudadinha normal que sinto frequentemente. Uma saudade forte que acredito não ter sentido de verdade até agora, 10 meses depois do final.

Veio aquela saudade dos corredores, dos professores, dos amigos, conhecidos, rostos comuns que por ali circulavam, das conversas, das vozes. Enfim, saudade.

E veio uma sensação muito estranha, como se de repente eu não tivesse nenhum problema, como se tudo fosse só aquela lembrança gostosa.

E então, pela primeira vez na minha vida, comprei um sorvete sozinha.

Escolhi um McFlurry de caramelo e voltei caminhando pra casa, feliz, como se o mundo inteiro fosse doce daquele jeito.


Beijos da Lola - cujo estado de espírito hoje já foi revelado nas linhas acima.



2 comentários:

  1. Essas saudades escolares, volta e meia as tenho. Em Roraima, moro perto de minha ultima escola. Tenho saudade dos tempos secundaristas. Da conversa, dos amigos, até mesmo dos professores (no caso, fessoras, muitas gatas no 1000!) Enfim... Boa final de semana, e vê se passa lá no O Arroto.

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  2. Uauuuuu, nada de neuroses hoje!
    Que legal, sentir essa saudade é realmente doce!
    Bjos e t+

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