Me parece que o amor platônico virou moda. Todo site tem algum artigo explicando o sentimento ou contando causos que ilustrem o dito cujo.
Você pode então pensar que eu entrei na moda, ou simplesmente entender que para um neurótico, o amor platônico é algo simplesmente fundamental. Vou explicar uma tese mal desenvolvida que me acompanha há tempos...
Conversava essa semana com um amigo, pelo MSN, que também é neurótico e também faz parte do movimento-amor-platônico (e também leu reportagens sobre amor platônico essa semana):
Bart - o sobrevivente! diz:
...faz parte de um equilibrio delicado eu ser apaixonado por alguém que nao posso ter
Bart - o sobrevivente! diz:
assim eu fico equilibrado
Em reflexão durante o papo ême-ésse-ênico e posterior, constatei que amores platônicos são realmente o caminho para o equilíbrio. Gostar de alguém e conseguir trabalhar o desapego ao mesmo tempo é uma idéia realmente sensacional.
Amor platônico não atrapalha a sua vida. E você também não atrapalha a vida de seu amor platônico. Vocês não discutem. Não há cobranças nem diferenças. Na verdade, mal devem se comunicar, se é que o amado sabe de sua existência. Resumindo: é o relacionamento ideal. Você fica em casa e sonha com todas as coisas lindas que poderiam fazer e que provavelmente não fariam se estivessem juntos.
Constatamos na conversa que é necessário um amor de carne-e-osso e um outro platônico. Mas agora percebo que até mesmo um carne-e-osso pode ser mais platônico do que real. Quem é que nunca fantasiou muito além do possível com alguma pessoa que estava de passagem na sua vida? Muitas vezes o amor é mais fantasia do que realidade. Está ai o platonismo necessário da vida, se tornando praticamente um eufemismo nesse caso.
Há também amores platônicos que se tornam amores de carne-e-osso. E ai corre-se o risco de perder completamente todo o eufemismo da coisa. Basta um amor físico pra começarem reais danos emocionais....
Mas há também casos de platonismo platônico mesmo. E aí é o melhor, porque não há o menor risco de desapontamento - isso se você é uma pessoa com o nível neurótico normal, e não cria expectativas com um amor feito de nuvem.
Por isso caríssimos...acreditem na ridícula obsessão pelo amor. Mas não descarreguem a obsessão num pobre ser humano.
Lola diz:
eu acreditei em amor e to comendo o pão q o diabo amassou, cuspiu e pisou com o sapato sujo de coco de cachorro
Bart diz:
hauhauhauhauahuahuahuahuahua
Bart diz:
se todas as mulheres tivessem essa epifania... rs
Beijos da Lola
Ps: Amor platônico na definição filosofica não quer dizer nada disso do que eu falei. Mas você já deve imaginar, já que aqui se trata de filosofia mequetrefe. E se tiver curiosidade pela real origem, visite a wikipédia AQUI!, e para informações mais confiáveis, saia da net e consulte um livro!!!!
sábado, 22 de setembro de 2007
Algum platonismo é necessário
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amor platônico... todo mundo já teve um!
ResponderExcluir=]
hahaha
bjinhos
Considerações no meu blog.
ResponderExcluiré... amor mesmo só platonico... amor já é um mito, e o único modo dele existir é no campo das idéias...
ResponderExcluirAh amor platônico é gostoso... Vou substituir meu amor real por um assim... Quero ser amor platônico de alguém tb...
ResponderExcluirhuhauhauahuhaua...
ResponderExcluirMuiTo Bom!
MAs quem tah comendo o pão q o diabo amassou, cuspiu e pisou com o sapato sujo de coco... acho que sou Eu! rs...
Bjux!